segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Adorar a Deus é mais que dançar

Ao falarmos em adoração é comum pensarmos em cânticos de louvor ou até mesmo em ministrações de dança. Porém, o que costumamos entender como adoração são apenas algumas formas que encontramos para expressar a adoração propriamente dita.

Os termos louvor e adoração são frequntemente confundidos. No entanto, louvor pode ser entendido como culto, honra, reverência, e homenagem prestados a um ser superior, é uma forma de agradecermos ao Senhor pelo que Ele fez e fará em nossas vidas.

Adoração é uma forma de vida. Adorar é render-se a vontade de Deus, é sempre buscar agradá-Lo e reconhecer sua soberania e majestade.

Em um estudo recente sobre o assunto, o pr. Samuel Rocha define o ato de adorar como corresponder ao amor de Deus por nós; ocupar o coração com Deus, ao invés de enchê-lo com suas próprias necessidades.

Adorar ao Senhor deve ser um ato contínuo e diário. Deve ser uma rotina na vida do crente, pois nos leva a uma comunhão com o Pai. Por isso, a adoração genuína só pode ser praticada por aqueles que possuem um coração quebrantado e contrito diante do Senhor.

A dança em adoração é uma oferta de amor e gratidão, é um sacrifício vivo movendo-se em direção ao seu Criador.

Vale ressaltar que a dança não nos aproxima de Deus. A única maneira de chegarmos a Deus é através de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem a o Pai, senão por mim” (Jo 14.6).

 Adoração é a linguagem do céu que transporta o homem para o mundo de Deus, fazendo com que ele tenha uma vida vitoriosa a cada dia. (Adhemar de Campos)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Deus criou tudo ?

Alemanha – Inicio do século 20

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:
“Deus criou tudo o que existe?"

Um aluno respondeu com grande certeza:
-Sim, Ele criou!

-Deus criou tudo?
Perguntou novamente o professor.

-Sim senhor, respondeu o jovem.

O professor indagou:
-Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?

O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era uma perda de tempo.

Outro estudante levantou a mão e disse:
-Posso fazer uma pergunta, professor?
-Lógico, foi a resposta do professor.

O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?

Com uma certa imponência rapaz respondeu:
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é suscetível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.

-E, existe a escuridão? Continuou o estudante.
O professor respondeu temendo a continuação do estudante: Existe!

O estudante respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz. A luz pode-se estudar, a escuridão não! Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas. A escuridão não!

Continuou:
-Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?! Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
-Senhor, o mal existe?

Certo de que para esta questão o aluno não teria explicação, professor respondeu:
-Claro que sim! Lógico que existe. Como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal!
 
Com um sorriso no rosto o estudante respondeu:
-O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz. O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça
permanecendo calado… Imediatamente o diretor dirigiu-se àquele jovem e perguntou qual era seu nome?

E ele respondeu:

ALBERT EINSTEIN, senhor!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A dança na adoração

     
     O povo de Deus sempre se expressou através das mais diversas artes, e a dança é um grande instrumento de comunicação. Os israelitas nunca a tiveram como algo "escandaloso", pelo contrário, era uma coisa comum nos cultos hebreus. Assim, a dança não é nenhuma novidade e esteve sempre presente nas comemorações cristãs.
       O preconceito em relação à dança é um problema cultural. Ao longo do tempo, alguns conceitos sobre o corpo humano foram distorcidos. Hoje em dia, o corpo é, erradamente, ligado ao pecado, essa ideia traz vulgaridade e contribue com a aversão à dança no meio evangélico.
       Muitos não entendem a finalidade desse trabalho. Porém, nada do que fazemos na obra de Deus é desperdiçado. A música, o canto e a dança são uma totalidade e cada um tem sua importância, na música é a harmonia dos instrumentos, o som gerado; no canto, são as palavras declaradas; e na dança, os movimentos realizados e a imagem resultante.
     O que as pessoas precisam entender é que a adoração é uma atitude interior e pode ser completa sem música, sem canto ou dança. Essas coisas são apenas formas de expressar algo muito maior. Ninguém é mais espiritual por usar uma ou outra linguagem. O que realmente importa é dar o melhor Àquele que nos criou, através dos talentos que Ele mesmo nos deu, pois para isso fomos criados.
      Não se deve tratar a dança como "coisa do diabo", pois a dança secular já fez esse papel. O problema não está na dança em si, e sim nas pessoas que dão espaço à exaltação do diabo em sua vida. Nós estamos vivendo o tempo em que Deus quer resgatar o que é dEle, não a dança, mas nossos corpos, que são templos do Espírito Santo, e devem ser usados como tal, em louvor ao Pai.
      Precisamos tomar cuidado para que a dança não siga o caminho da música cristã, que se tornou um show, ao invés de culto a Deus. Não podemos deixar de lado nossa motivações e nosso foco que é Deus. A dança na igreja não deve ser um objeto de distração e entretenimento, mas sim, de ligação com o Senhor; pois Ele não se emociona com nossos movimentos, nossa música, muito menos nossos talentos, o que realmente comove o coração de Deus é a adoração sincera e verdadeira, que só pode ser realizada por aqueles que têm um coração quebrantado e contrito diante de dEle.
     Para ministrar numa igreja é preciso ter a vida no altar e fazer um trabalho de qualidade, pois as coisas de Deus não devem ser feitas de qualquer maneira. Ele busca o nosso melhor. Se os artistas seculares trabalham meses afinco antes de se apresentarem, nós, ainda mais, devemos buscar o máximo para agradar ao Senhor.
      A dança deve ser feita por pessoas restauradas por Deus, para que ela também seja restaurada. Ela deve ser de Deus e para Deus.